Mais do que relatar a história deve-se considerar a importância do que foi a Fortaleza de Santa Cruz,não só pelo estado do Rio de Janeiro,mas principalmente ao nosso País.Para quem possa visitá-lo,com certeza é uma grande oportunidade de sentir “na pele” o que foi realmente aqueles momentos vividos pela força militar da época.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Capela de Santa Bárbara
Nas dependências da Fortaleza de Santa Cruz,existe uma das mais antigas capelas do Rio,que foi construída no início do século 17.Foi iniciada durante o governo de Martim Correia de Sá e terminada em 1612.
Por volta do ano de 1912,inicio do século 20,a capela foi reformada.Perto do altar existe uma janela para o mar,e reza a lenta que,durante a missa o padre podia ficar também de vigia e de olho no mar,enquanto os oficiais e soldados assistiam e se concentravam na missa.Não sabemos se é verdade ou mentira,mas realmente da posição do altar pode-se ver o mar por uma espécie de seteira ( abertura numa fortificação para permitir desparos de armas ou setas).
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Farol
A fortaleza , em sua parte alta , ao nível das baterias descobertas , possuia um farol para auxiliar a navegação. Na pequena casa que sustenta o farol, hoje existe um pequeno espaço cultural , com informações sobre a fortaleza , reprodução de antigos mapas, inclusive um mapa de área de abrangência de tiros e defesa da Bahia de Guanabara.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Celas
Cinco celas escavadas na rocha viva com alturas diferentes, o que permitia que, em três delas, os presos ficassem em pé; a quarta cela permitia apenas ficar sentado, e a última somente deitado. Eram fechadas por grades, voltadas para um pequeno pátio, onde havia uma forca. Canta-se que o preso que não pudesse ser colocado nessas celas, devido à superlotação, era encaminhado para uma praça de enforcamento.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Santa Bárbara
Imagem de Santa Bárbara, entalhada ou esculpida em madeira. Reza esta lenda em algumas ocasiões tentaram transferir a imagem da Santa para outro local, em tempos passados. Mas sempre que se incorria em tal tentativa, o mar ficava raivoso e em péssimas condições de navegação. Antigamente, o único acesso ao local da Fortaleza era feito pelo mar.
Resumo histórico
1555-O invasor francês,Villegaignon instalou dois canhões no local
1567-Bateria Nossa Senhora da Guia,quando a terra já estava reconquistada
1599-Atuação contra o corsário Holandes Oliver Van Noort que acabou por desistir de entrar na baía.
1632-Após melhorias,passa a se chamar Fortaleza de santa Cruz da Barra
1710-Atuação contra a esquadra do corsário francês,Charles Duclerc que sob a proteção e incentivo do Rei da França tenta invadir o Rio de Janeiro.
1863/70-Obra de Ampliação-Muitas melhorias foram feitas durante o governo de D.Pedro II,Acrescentando novas baterias de tiro e inúmeros canhões.Na mesma época,a Fortaleza de São João,fica do outro lado da Baá,no Morro Cara de Cão,perto do Pão de Açucar,também foi melhorada e ampliada.
1874-1° Batalhão de Artilharia á Pé
1910-1° Batalhão de Artilharia de Posição
1917-1° Grupo de Artilharia de Costa
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Fortaleza de Santa Cruz
A Fortaleza de Santa Cruz localiza-se no lado oriental da barra da baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, município de Niterói, no estado brasileiro do Rio de Janeiro.
Cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, constituiu a principal estrutura defensiva da barra da baía de Guanabara e da cidade e porto do Rio de Janeiro durante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até os dias de hoje, atraindo uma média de dois mil visitantes po mês, em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de 45 minutos. Atualmente, é a sede da artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.
Cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, constituiu a principal estrutura defensiva da barra da baía de Guanabara e da cidade e porto do Rio de Janeiro durante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até os dias de hoje, atraindo uma média de dois mil visitantes po mês, em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de 45 minutos. Atualmente, é a sede da artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
História
Antecedentes
Alguns autores repetem, incorretamente, que a primitiva ocupação de seu sítio remonta a uma defesa improvisada por Nicolas Durand de Villegagnon à entrada da barra (1555), artilhada com duas peças e ocupada por forças portuguesas no contexto da campanha de 1565-1567, esquecidos de que as narrativas das fontes coevas se aplicam à tentativa de instalação de uma barra na ilha de Laje, fortificada pelos portugueses muito mais tarde.
Antecedentes
Alguns autores repetem, incorretamente, que a primitiva ocupação de seu sítio remonta a uma defesa improvisada por Nicolas Durand de Villegagnon à entrada da barra (1555), artilhada com duas peças e ocupada por forças portuguesas no contexto da campanha de 1565-1567, esquecidos de que as narrativas das fontes coevas se aplicam à tentativa de instalação de uma barra na ilha de Laje, fortificada pelos portugueses muito mais tarde.
A República Velha
Quando da eclosão da Revolta da Armada (1893-1894), trocou tiros com o Encouraçado Aquidabã (capitânea) e os Cruzadores Javari eTrajano, das 14 às 16h de 30 de Setembro de 1893. Posteriormente, na madrugada de 1 de Dezembro desse mesmo ano, as suas baterias abriram fogo contra o Encouraçado Aquidabã e o Cruzador auxiliar Esperança, enquanto o primeiro atraía o fogo da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Villegagnon para proteger a saída do segundo pela barra. Fez fogo novamente sobre o Encouraçado Aquidabã e o Cruzador República, quando ambos forçaram a saída da barra a 21 de Fevereiro de 1894.Passou a ser guarnecida pelo 1º Grupo de Artilharia de Posição (1910), sucedido pelo 1º Grupo de Artilharia de Costa (GACos) (BARRETTO, 1958:206), a partir de (1 de Agosto de 1917, ao final da Primeira Guerra Mundial.
Quando da eclosão da Revolta da Armada (1893-1894), trocou tiros com o Encouraçado Aquidabã (capitânea) e os Cruzadores Javari eTrajano, das 14 às 16h de 30 de Setembro de 1893. Posteriormente, na madrugada de 1 de Dezembro desse mesmo ano, as suas baterias abriram fogo contra o Encouraçado Aquidabã e o Cruzador auxiliar Esperança, enquanto o primeiro atraía o fogo da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Villegagnon para proteger a saída do segundo pela barra. Fez fogo novamente sobre o Encouraçado Aquidabã e o Cruzador República, quando ambos forçaram a saída da barra a 21 de Fevereiro de 1894.
domingo, 26 de junho de 2011
Em 1922,no contexto das revoltas do Tenentismo,a sua artilharia abriu fogo contra o Forte de Copacabana(2 de julho de 1922).
Disparou 33 tiros,no contexto dos levantes tenentistas de 1924,contra o Cruzador São Paulo,que,amotinado sob a liderança do tenete da Marinha Hercolino Cascardo(4 de Novembro),com o fogo de suas armas,forçou a barra da baía de Guanabara rumo a Montevidéu,onde os rebeldes obtiveram asilo político(Nosso Século,v.2:223).
Oúltimo disparo de sua artilharia foi um tiro de advertência,por ordem dos militares legalistas sob o comando de marechal Teixeira Lott,contra Cruzados Tamandaré,que forçou a barra na Novembrada(11 e Novembro de 1955),transportando Carlos Luz e alguns Ministros rumo a Santos.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Os nossos dias
De propriedade do Ministério da Defesa, sob a administração do Exército, a Fortaleza de Santa Cruz e todo o conjunto de edificações situadas após o portão contíguo ao canal (área construída de7.153 m² ), foram tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939. A partir de 2002 vêm sendo procedidas obras de restauração, com recursos oriundos do BNDES, através de convênio com a Fundação Cultural do Exército (FunCEx), compreendendo obras de construção de esgoto sanitário, recuperação de telhados (atacados por cupins), restauro do emboço e pintura externa, impermeabilização da laje do Pátio de Comando e do Salão de Pedras (antigo paiol).
Atualmente, o visitante encontra quarenta e duas antigas peças de artilharia, de diversos períodos, distribuídas pelas três baterias.
De propriedade do Ministério da Defesa, sob a administração do Exército, a Fortaleza de Santa Cruz e todo o conjunto de edificações situadas após o portão contíguo ao canal (área construída de
Atualmente, o visitante encontra quarenta e duas antigas peças de artilharia, de diversos períodos, distribuídas pelas três baterias.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Desde 2005 as suas instalações sediam o Quartel-General da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, ligada à 1ª Divisão do Exército e ao Comando Militar do Leste.
Características
Com uma área construída de 7.153 metros quadrados, o conjunto apresenta plana poligonal irregular, onde pode ser indentificados três períodos de arquitetura militar:
*O primeiro, remontando ao século XVII, com trechos das primitivas muralhas, a chamada Cova da Onça, as cumuas(sanitários) e a Capela de Santa Bárbara;
*O segundo, caracterizado pela reconstrução no século XVIII, salientando-se trechos das muralhas, as guaritas, as celas dos calabouços, e a cisterna, inaugurada em 1738 no governo de Gomes Freire de Andrade(1733-1763);
*O terceiro, da segunda metade do século XIX, representado pelo chamado Salão de Pedras(paiol de munição, 1875), pelos pátios e galerias (Galeria 2 de Dezembro, Galeria 25 de Março) e pelas baterias (Bateria de Santa Tereza, ou Bateria do Imperador), em cantaria de granito, guarnecidas por canhões.
Características
Com uma área construída de 7.153 metros quadrados, o conjunto apresenta plana poligonal irregular, onde pode ser indentificados três períodos de arquitetura militar:
*O primeiro, remontando ao século XVII, com trechos das primitivas muralhas, a chamada Cova da Onça, as cumuas(sanitários) e a Capela de Santa Bárbara;
*O segundo, caracterizado pela reconstrução no século XVIII, salientando-se trechos das muralhas, as guaritas, as celas dos calabouços, e a cisterna, inaugurada em 1738 no governo de Gomes Freire de Andrade(1733-1763);
*O terceiro, da segunda metade do século XIX, representado pelo chamado Salão de Pedras(paiol de munição, 1875), pelos pátios e galerias (Galeria 2 de Dezembro, Galeria 25 de Março) e pelas baterias (Bateria de Santa Tereza, ou Bateria do Imperador), em cantaria de granito, guarnecidas por canhões.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Um pouco da história de Niterói
Niterói é um município do estado do Rio de Janeiro. Sua população é de aproximadamente 476 mil habitantes e sua área é de 131,8 km². A qualidade de vida no município está entre as mais elevadas do país (terceiro lugar dentre 5.600 municípios), de acordo com os padrões da ONU.
sábado, 4 de junho de 2011
Século XVI
No ano de 1555,Villegagnon,através de informações preciosas da existência da habitação portuguesa no norte do Brasil dada pelos Tamoios,dominou toda a Baá de Guanabara e institui a França Antártida.A região era muito evitada pelos portugueses por causa da resistência dos nativos locais.Assim,Villegagnon convenceu a Corte Francesa das vantagens de manter uma colônia permanete de onde a França poderia tentar o controle de comércio com as Ìndias.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Séculos XVII e XVIII
Nesses dois séculos , de 1600 até 1800 , Niterói se manteve numa grande linha de estabilidade. Vila Real da Praia Grande esteve centralizada no atual centro , abrangendo uma área que hoje corresponde ao Centro , o Bairro de Fátima , o bairro de São Lourenço e Gragoaté.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Niter%C3%B3i
Nesses dois séculos , de 1600 até 1800 , Niterói se manteve numa grande linha de estabilidade. Vila Real da Praia Grande esteve centralizada no atual centro , abrangendo uma área que hoje corresponde ao Centro , o Bairro de Fátima , o bairro de São Lourenço e Gragoaté.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Niter%C3%B3i
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Século XIX
As atividades navais eram responsáveis pelo progresso da aldeia, que com advento do comércio de peixes, de construções de armações, esquartejamento e industrialização de baleias adquiriu importância até tornar-se Vila Real da Praia Grande, em 1819, quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, agora com capital no Rio de Janeiro. Nesta época, a cidade baseava-se onde hoje é o centro, e pequena parte de seu litoral era habitada por pequenos grupos pesqueiros.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Século XX
Com a amenização da revolta e devido à necessidade da proximidade da capital do estado do Rio de Janeiro com o Distrito Federal, em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas principais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Niter%C3%B3i
Com a amenização da revolta e devido à necessidade da proximidade da capital do estado do Rio de Janeiro com o Distrito Federal, em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas principais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Niter%C3%B3i
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